Serra Montejunto por Abrigada (15-11-2015) - Bike105

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Serra Montejunto por Abrigada (15-11-2015)

Passeios
 

A Serra de Montejunto fica no "meu quintal" por isso a sua subida não é desconhecida. Já tive oportunidade de realizar esta vertente de BTT mas desta vez foi a estreia com Bicicleta de Estrada.

 
 
Para este desafio contei com a presença do Manuel que fez jus à sua origem alentejana pois suportou as inúmeras paragens que eu realizei e nunca reclamou da diferença abissal dos meus reduzidos andamentos relativamente aqueles que ele seria capaz de produzir.
 
 
Confesso um fascínio pelas subidas difíceis, não sei explicar qual a origem do mesmo, apenas sei que mesmo com imensas dores musculares me sinto feliz por conquista-las. Coisas do “catano”...

 
 
A subida à Serra de Montejunto pela vertente da Abrigada tem um grau de dificuldade que não é nem pode ser considerado displicente. A subida divide-se em três partes distintas:
 
 
- O inicio após Abrigada é absolutamente plana o que permite um pré-aquecimento até à entrada na parte mais dura. No nosso caso já chegamos à Abrigada com 13 km realizados.
 
 
- A primeira rampa que é deveras insana. Confesso que não visualizei quais os desníveis instantâneos que o gps ia mostrando, mas não estarei a exagerar se disser que se situam entre os 15% na fase inicial e 20% na fase final. Quando nos convencemos que chegamos ao topo da mesma ainda temos mais umas boas centenas de metros a subir em bom nível.
 
 
- O planalto que se segue permite recuperar dos estragos que antes infligimos ao físico. Isto se a postura for a de divertimento e não o objectivo competitivo…
 
 
- Após passarmos no cruzamento de Pragança, inicia-se a subida que entre os considerais 15% das rampas iniciais, até às antenas ou ao Radar temos uma média de 9 % de desnível.

 
 
Confesso que na Serra da Estrela (vertente de Seia), não senti tal nível de dificuldades.

 
 
Com as alterações que a minha bicicleta tem e o facto das minhas forças se dissiparem num curto espaço de tempo, embora reconheça que para a recuperação necessito no máximo de 5 minutos, tenho de recorrer regularmente a paragens para não entrar em quebra total. É aborrecido, mas aceito estas condicionantes como forma de tornar possível a realização deste tipo de desafios.

 
 
Não poderei deixar de registar que os cicloturistas com que nos cruzamos, iam todos em sentido contrario ao nosso. Apenas registo a curiosidade.

 
 
A chegada ao topo da Serra de Montejunto é sempre acompanhada com a sensação de objectivo cumprido. Esta foi ainda melhor pela agradável companhia do Manuel.

 
 
Manuel, fico grato pela tua companhia e tolerância nas muitas paragens que realizamos. Se fosses sozinho seguramente que terias almoçado a horas decentes, ehehehe.

 
 
Este já está, vamos ao próximo desafio.

 
 
Boas pedaladas
 
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